domingo, 9 de agosto de 2009

A quinta disciplina (Peter M. Senge)

Ed Simon, presidente da Herman Miller, disse: "Por que o trabalho não pode ser uma daquelas coisas maravilhosas da vida?"

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Sustentabilidade

O vídeo “A história das coisas” exibido pela professora Fernanda Machado no último sábado é um vídeo contundente e que nos faz refletir sobre nossos padrões de consumo e na necessidade de criarmos um mundo mais sustentável. O link abaixo é de uma reportagem contendo relatos de empresas que desenvolvem projetos de sustentabilidade.
Link:

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

domingo, 23 de novembro de 2008

Teoria Estruturalista da Administração

A Teoria Estruturalista surge como um verdadeiro desdobramento da Teoria da Burocracia e uma leve aproximação da Teoria das Relações Humanas, representando uma visão crítica da organização formal.
Estruturalismo: abordagem múltipla e globalizante (org. formal e a informal), relacionando as organizações com o seu ambiente externo, que é a sociedade de organizações, caracterizada pela interdependência.
A visão dos estruturalistas sobre a organização: sistema deliberadamente construído e em constante relação de intercâmbio com o ambiente, entre as suas partes, destacando-se as relações entre a organização formal e a informal, privilegiando a abordagem comparativa.
A visão dos estruturalistas sobre os conflitos: processo social fundamental, propulsor do desenvolvimento. Inevitáveis e muitas vezes desejáveis. Provocam tensões e antagonismos envolvendo aspectos positivos e negativos.
Origens da Teoria Estruturalista:
- segundo CARAVANTES (1998) a abordagem estruturalista pode ser definida como uma tentativa de reunir aspectos relevantes da Abordagem Clássica (formal) e da Abordagem Humanística (informal);
- a necessidade de se visualizar a organização de forma ampla, complexa, em que participam diferentes grupos sociais;
- a influência do estruturalismo na ciências sociais e a repercussão destas no estudo das organizações;
- estrutura: arranjo dos elementos constitutivos da organização, designando ao mesmo tempo um conjunto e as suas inter-relações.
- o estruturalismo se preocupa com o todo e com o relacionamento das partes na constituição do todo. “É um método analítico e comparativo que estuda os elementos ou fenômenos em relação a uma totalidade, salientando o seu valor de posição.” (CHIAVENATO, 1983, p.321)
- a totalidade, a interdependência das partes e o fato de que o todo é maior do que a simples soma das partes são características básicas do estruturalismo (sinergia).
Estrutura organizacional: é a maneira como as atividades da organização são divididas. É a espinha dorsal da organização, constitui a arquitetura, ou formato organizacional.
- o organograma constitui a representação gráfica da estrutura organizacional
Visão de homem (na burocracia e no estruturalismo): Homem organizacional, o homem que desempenha papéis em diferentes organizações.
Os incentivos no estruturalismo: incentivos e recompensas sociais (status, prestígio, relações sociais), assim como materiais, bem como as suas influências mútuas.

Comparação das Teorias Clássicas


Organização Informal

Organização informal é o nome dado a um grupo de pessoas que constrói relações de simpatias ou antipatias a partir da instituição formal (empresa) e ocorre porque, em se tratando de pessoas, por mais que haja profissionalismo, existem sentimentos e atitudes derivados das características pessoais de cada um. Esta organização começou a ter valor a partir da experiência de Hawthorne (1927 a 1932), realizada por Elton Mayo na Western Eletric Company (Chicago), em pesquisa sobre a influência que a luminosidade exercia sobre um grupo de trabalhadoras, em especial sobre o aumento ou a diminuição na produtividade. Para a surpresa dos pesquisadores, independente das modificações que foram realizadas, as pessoas mostravam maior rendimento, denotando que havia uma variável que todos desconsideravam: a existência da organização informal e seus reflexos sobre os indivíduos.
As pessoas, em seu local de trabalho, formam mais cedo ou mais tarde algum tipo de relação entre si: surgem os convites para festas, passeios, confraternizações etc., de modo que esta organização influencia diretamente no rendimento do trabalho. Ora, quando alguém simpatiza com colega de trabalho é notório que haja uma boa produtividade, do mesmo modo, quando há antipatia, a produtividade tenderá a ser menor.
Se a empresa não percebe ou desconsidera o poder da organização informal poderá tomar medidas impopulares, que estarão ferindo os princípios da própria organização, sofrendo daí revezes e prejuízos, como boicotes, oposições, greves, dentre outros.
Pode-se dizer que líderes com visão empresarial não apenas consideram tal poder, mas buscam aproximar a organização formal da informal. De que modo?
Proporcionando abertura ao diálogo e às negociações, promovendo confraternizações, construindo uma relação em que todos saiam ganhando.
Júlia Cristiane Schultz Pereira (Administradora e professora)