Queria aproveitar a 1ª semana da Administração do Cefet-MG para destacar a palesra de hoje 23/10/2008 com o palestrante Orlando P. Merluzzi (Iveco Brasil). Do meu ponto de vista foi uma excelente palestra, a comissão organizadora da semana está de parabéns pelas escolhas de seus palestrantes.
Orlando P. Merluzzi, destacou a importância de se fazer um "nome", caí pra nós, com um sobrenome desses também né "Merluzzi" fica mais fácil, quero ver fazer com o meu "Silva".
Mas deixando as diferenças de lado, vamos para o começo da palestra. Chegou como quem não quer nada e pá.... Orlando fez uma prévia de suas experiências profissionais e listou uma pancada de países que visitou profissionalmente (uma penca gigante de países, falta ele visitar o Japão pra daí ir rumo à Marte aprender com E.T), como ele não tinha tempo para comentar sobre cada país que passou profissionalmente, ele destacou três deles, EUA, India e...e...e...vixi não lembro o terceiro mas são esses "três" que ele trabalhou (pelo que entendi, fixou residência, comprou um cachorro, assinou TV à cabo, fez ficha no bar ops.....já ia me esquecendo, nosso palestrante nunca foi de gandaia e frizou ainda, que dados de uma pesquisa apontou que 98% dos Executivos mais bem sucedidos nunca passaram uma noite na balada, quem não pegou essa, vai aí a dica, abstinência de gandaias moçada). Pausa, antes de entrar no tema central da palestra (o título dessa postagem), Orlando sentiu que seria indispensável dizer sobre assuntos que do ponto de vista dele são de suma importância para os estudantes de hoje saberem e que ele não teve a mesma sorte de ouvir quando ainda estava desse lado ansioso do palco. Infelizmente não vou conseguir citar todas as posições do palestrante (pois é comprovado que o aluno geralmente consegue abstrair somente 30% de uma aula ou palestra, pena então, pois essa postagem vai ter menos de 30% da qualidade da palestra). E aí está ela Vida Coorporativa (não tenho certeza se era isso exatamente mas...), como se livrar de alguns espinhos no meio do caminho profissional, na escola você se fecha, estuda, estuda e depois estuda e consegue tirar notas boas, leva uma vida acadêmica de Sucesso (Felicidade, quem tava entende) porém no mundo coorporativo a fórmula não funciona, individualismo (Presente na Geração Y) não leva ninguém à lugar nenhum, o bom é se relacionar bem com as pessoas, um bom relacionamento se faz com sinceridade (um dos pilares que sustenta a CREDIBILIDADE), humildade, não é ser “entrão” não...ops essa foi da palestra de ontem, eu disse que fica difícil de lembrar tudo, mas tudo bem vou continuar falando dos pilares que sustentam a CREDIBILIDADE. São três, Sinceridade, Conhecimento e Entregar, esses três causam a Credibilidade que é essencial para o Sucesso (Felicidade) das pessoas, “e comece isto no primeiro dia de trabalho” disse Orlando. Trace uma meta e busque alcança-la, não viva com pensamentos Utópicos, o mundo é capitalista, comunista somente até aos dezoito anos, trabalhe em pró do que a empresa quer, lucro. Na minha opinião, esse foi um ponto alto da palestra, em que o Sr Orlando apresenta o EBITE à turma, caixa, caixa e caixa, ele não excluiu os outros fatores que montam uma corporação mas citou o lucro como o que faz mover as instituições privadas e indicou aos alunos presentes que façam um bom curso na área de finanças e que se especializem, que essa pode ser uma porta de entrada para o Sucesso.
É claro que não citei nem um terço (1/3) do que foi dito sobre corporações, mas creio que citei o ponto alto da palestra, e agora vou passar para a segunda parte, em que foi tratado o tema título dessa postagem. “A importância da mobilidade e da Experiência Internacional”, o Sr. Orlando fez uma observação muito interessante para nós (alunos de administração em um país emergente) mostrou a mobilidade de executivos nas décadas passadas, e as setas apontavam dos EUA e EUROPA para a América latina, as grandes multinacionais sempre enviavam seus executivos para as empresas instaladas nos países da América latina, e hoje, com a globalização se instalando não mais como conceito, mas sim como ideologia, o mercado passou a agir de forma diferente, há uma movimentação de executivos do Brasil indo para fora e não só do Brasil, é claro, um exemplo citado foi de Indra Nooyi Presidente mundial da Pepsico, Indra nasceu na índia e ocupa hoje o 78º lugar entre as pessoas mais influentes do mundo, aí galera, vamos animar o “mar ta pra peixe”. Falando em Índia o palestrante citou a importâncias desse país no contexto mundial hoje, colocando ele em posição até mais favorável do que a própria China, com destaque para o índice de pessoas que falam o idioma Inglês no país (70%), legal isso né, a importância da comunicação no mundo dos negócios. Orlando bateu várias vezes na importância de ter uma vivência profissional no exterior, não em países como a Etiópia e sim em países tão bons ou melhores que o Brasil e citou até a importância disso para o filho do “cara” da padaria, exemplificou com um vendedor de “alguma coisa na França” desculpem mas não me lembro o exemplo mas sei que ficou bem argumentado e acredito que realmente é bom passar um tempo trabalhando no exterior, que se aprende e ensina muito em experiências como essas e que no pior das hipóteses é bom para o currículo. “Aprendam o inglês excepcionalmente bem, o Espanhol muito bem e outra língua bem, e claro, Primordialmente o Português, nada de “estarei falando” “estarei providenciando” galera isso irrita. Bom eu concluo minha parte por aqui, queria que quem lesse essa postagem contribuísse com mais pontos da palestra.
Agradeço ao Sr. Orlando pela palestra ministrada por ele e toda a equipe que trabalhou para a organização da 1ª semana de Administração do CEFET-MG.
3 comentários:
Olha foi uma das melhores palestras que eu assisti, pra não dizer a melhor. Ele não só abrangeu o que era esperado na palestra, mobilidade e experência internacional, mas também nos deu dicas importantes sobre administrar, e nos alertou pra alguns perigos. O caro é bom!!!
Pessoal, foi muito gratificante poder passar a vocês, um pouquinho do que eu aprendi. Espero que tenha sido útil. Como eu disse, vocês vão aprimorar a Geração Y e farão um mundo melhor para o meu filho (e também para mim, quando eu estiver bem velhinho...). O país que você esqueceu de citar é a Suécia (belo país. 10 graus abaixo de zero...). Nunca se esqueçam das regras do mundo corporativo. Elas valem também para a vida. Quanto ao lucro, ele é necessário, também dentro da sua casa. Se você não tem lucro, não compra leite, pão, nem paga a conta da luz... Aliás, falando em pão, o exemplo que eu dei da padaria está ligado a experiência internacional... Não precisa trabalhar em uma grande multinacional para pegar um bom exemplo lá fora e trazer para cá. Se você tem uma padaria e visitar Paris, passe na Champs Elisee e veja como é que eles vendem os pães naquelas mesinhas na calçada. Aquilo é um charme e muito gostoso. Conheça alguns tipos de pães... Eu te garanto que você vai trazer alguma idéia diferente para aplicar aqui na sua padaria, mesmo que seja em um bairro simples. Foi esse o exemplo que eu dei. Quanto ao comunismo... Eu respeito todas as ideologias, mas lembrem o que eu falei sobre mudanças... O mundo muda. Tudo muda. Até nossos pensamentos evoluem e por isso, se você não for comunista aos 18 anos, você não tem coração. Mas se ainda for comunista aos 40 anos, você não tem celebro. O mundo é capitalista, gostemos disso ou não e nós vivemos nele. Temos que dançar a música... Nunca se esqueça: Paixão pelo trabalho. Respeito pelos colegas. Coloquem amor no que fizer. Nunca abandonem a Ética e jamais vendam sua alma ao diabo. Lembrem: o diabo veste Prada !!! Um grande abraço a todos vocês e se quiserem trocar idéias, escrevam. Orlando Merluzzi
Helder, apenas corrigindo no seu muito bom comentário acima, o termo correto de caixa no demonstrativo econômico financeiro da empresa é EBITDA e não ebite. Não sei aonde você achou aquela foto minha... Mas como a realidade é muito pior, você deve tê-la retocado no photoshop. Gostei daquela foto dos All Blacks que você colocou (team spirit). Abraço, Orlando
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